quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Logo ali.


Acordar com a disposição, pensar que seu dia vai ser ótimo, que hoje será milhões de vezes melhor que o dia anterior e logo perceber que nada disso vai acontecer, é muito frustrante. Esperava tudo isso desse 09 de março, pós carnaval, pós dia que minha ira veio à tona, mas não, infelizmente tudo está pior.
Hoje estou vendo o reflexo de 4 dias totalmente sem limites. Me refiro a limites mentais, emocionais; são esses que acabaram comigo em todos os sentidos. Presenciei e vivenciei momentos difíceis de se entender, situações jamais imaginadas, ouvi palavras que nunca deviam ter saído da boca de quem as pronunciou e que me machucaram demais.
Cheguei a um ponto em que não aguento mais ser tão doce e meiga, tão compreensiva, tão, tão... Acabou, simplesmente acabou, fui julgada, fui humilhada por atitudes das maioria, por atos alheios e não pelos meus. Sinto muito, mas agora faço questão de que realmente não saibam do que faço ou deixo de fazer, não preciso provar nada há ninguém e cada um sabe o que realmente merece, cansei de gastar saliva, cansei de pensar em palavras doces e sutis, cansei de passar a mão na cabeça, de ver o lado bom e belo das coisas, isso não funciona, sinto muito.
Lágrimas molharam o meus rosto por desespero, por raiva e não quero que as pessoas se importem comigo, porque eu cansei de me importar com elas, não vou mais me esforçar para agradar gregos e troianos, faça por merecer ou vai para o inferno, é logo ali.
Sei bem quem merece minha atenção, minha compreensão, minha amizade, minha verdadeira face, mas tem um porém, um pé sempre ficará atrás.
Estou machucada, estou me sentindo pequena, se eu pudesse sumiria e nunca mais voltaria, mas não, enfrentarei todos com dignidade, de cabeça erguida. Mas preparem-se, nada mais será como antes.
Como diz a minha avó: temos uma boca e dois ouvidos, para falar menos e ouvir mais. Doa o que doer, agora será olho por olho e dente por dente, o caminho escolhido foi em direção ao inferno. Chegou o fim dos dias em que eu me deixava de lado e só pensava no próximo.