omitir, não mentir
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Início
Tudo começou naquela noite fria em que faziam 2ºC, mas a sensação térmica estava muito abaixo disso.
Suzana desceu do táxi tocou o interfone e logo o portão se abriu. Quando passou pelo saguão do prédio, sentiu que nunca deveria ter feito essa escolha. O frio se tornava mais intenso conforme o elevador subia, mas logo chegou no 12º andar. Não foi preciso tocar a campainha, logo que colocou o pé no hall a porta se abriu:
- Oi, entre logo! Não quero pegar um resfriado com esse frio. - Disse ele, enquanto corria para o sofá em frente a lareira acesa.
Ela entrou. Jogou seu casaco e cachecol na poltrona. Ela estava em estado de choque, nunca pensou que chegaria naquele ponto para conseguir dinheiro.
Mas lá estava ela, com um vestido provocante, uma lingerie vermelha a mostra o suficiente para seduzir um homem, cinta liga, salto 15, na frente de um homem, que aparentava a idade de seu falecido pai. Enquanto um filme de horror passava pela cabeça de Suzana, o homem, que gostava de ser chamado de Capitão, olhou para ela e ordenou:
- Venha cá, sente-se no meu colo, quero sentir você aqui comigo e te aquecer. Venha fazer o seu trabalho.
Ela foi despertada, mas a realidade era bem pior do que ela havia imaginado. E foi assim que os pesadelos começaram a atormentar Suzana, foi quando ela percebeu que não tinha mais volta, foi ai que tudo começou.
...
Sem titulo por enquanto, estou pensando em algo apropriado. Continuo amanhã.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Só isso...
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
A DESCONHECIDA QUE CONHEÇO
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Expectativa, não. Objetivos, sim.
Às vezes penso se superei ou ao menos cumpri, até agora, as expectativas que meus pais e familiares tinham sobre mim, pois eu nunca criei nenhuma expectativa, até agora eu vivi. Tentei seguir os melhores caminhos e fazer as melhores escolhas. E continuo tentando.
Aquela bebê pequena – muito pequena, alias - com um olhar inocente e frágil demais para viver sozinha, se alimentar sozinha, andar sozinha. Ela se tornou uma mulher que aos seus quase 20 anos de vida já realizou muitas coisas e tem a ambição de realizar mais, conquistar mais e crescer mais. Não é mais tão pequena e não possui um olhar inocente, mas infelizmente continua frágil, não a ponto de não poder viver sozinha, mas no sentido que envolve seus sentimentos, que envolve suas decisões. Não que ela seja fraca - é forte demais até - mas às vezes ela precisa de um mimo de mãe, ela precisa apenas de alguém que viveu com ela esses 20 anos para falar a respeito de suas fraquezas e indecisões e que alguém pegue na mão dela e a faça perceber que não está sozinha nesse mundo cheio de ruindade, indiferença... Nesse mundo podre, onde é o único lugar que ela tem para viver.
Infelizmente não é bem assim que acontece, ela gostaria de ter tudo isso de sua mãe, mas não, não tem e talvez nunca tenha. Ela já se conformou com isso, mesmo sabendo que nunca vai superar nenhuma expectativa, ela continua e agradece por ter se tornado alguém tão forte, capaz de aguentar todos os “tapas na cara” que ela levou da vida até hoje.
Ela pode não ter alguém que pegue na mão dela e a guie, mas tem alguém melhor, alguém que a ensinou a ir com suas próprias pernas e sempre deixando bem claro que mesmo sem estar de mãos dadas ela nunca estará sozinha, alguém sempre vai ajuda-la a se reerguer e não levanta-la.
E com tudo isso ela aos seus quase 20 anos já é graduada, trabalha, ganha seu dinheiro, paga quase todas as suas contas, tem um homem ao lado dela que a ama, que é amigo e companheiro e ela o ama também, que pensa como uma mulher não como uma menina. Sem expectativas, mas com objetivos. Mas nunca deixou seu jeito de menina de lado.
Não devemos ter expectativas e sim objetivos. E saber o porquê nos tornamos o que somos hoje, saber quem foram os responsáveis por isso. Eu, pelo menos, agradeço e amo muito a pessoa que fez eu me tornar o que sou hoje.
domingo, 22 de janeiro de 2012
FELIZ
O ser humano é tão fraco a ponto de preferir sentir a mágoa, a revolta, a tristeza, do que felicidade. O que te faz feliz? Parece clichê, uma pergunta de propaganda, mas devemos nos questionar mais isso.
O significado de felicidade para mim pode não ser o mesmo para você, mas vamos lá. Meu conceito de felicidade não é ter um carro, um saldo gordo no banco, ficar o dia todo na internet, fazer de conta que tudo é lindo e belo, não é um sorriso amarelo que tenta disfarçar a tristeza que há dentro de quem sorri, falar mal dos outros, rir da desgraça alheia, ter uma “inveja boa” (se é inveja, é inveja, porra!), não é um sapato novo, muito menos um colar de diamantes, para mim a felicidade é simples, muito simples, aliás, um sorriso sincero, um eu te amo apaixonado, familiar ou amigo, uma família, mesmo que não seja unida e perfeita, mas uma família que apoia uns aos outros, amigos de verdade, aqueles que apesar de tudo e de todos os seus defeitos estão lá, de uma tarde ensolarada ou chuvosa, o nascer e pôr do sol, uma discussão de família, um bom dia de um desconhecido, um abraço apertado de saudades, lágrimas de felicidade, um belo gole de agua gelada num dia de muito calor, um banho de chuva... Felicidade é tudo aquilo que nos sentimos bem em fazer e receber, é algo que não pegamos, apenas sentimos. É felicidade.
Não se limite, sinta, aprecie a vida e seus momentos, viva cada momento bom, menos que seja rápido, sinta-o com o coração e não deixe escapar. Sim, há dias que não estamos nada bem por muitos motivos que é de cada um - como o meu caso agora - mas tente pensar que o mundo não para e que, querendo ou não, temos “prazo de validade”, não deixe de sorrir, não deixe de agradecer por estar vivo, tente pensar nos momento de felicidade, de amor, de calos, de risadas, pense em algo que te faz bem, isso pode não apagar o que está sentindo, mas vai ajudar a te acalmar, a amenizar a dor.
Amanhã é outro dia, um novo dia, um novo recomeço. Mentalize, amanhã seu dia será apenas de alegrias e conquistas, sorrisos verdadeiros e companhias agradáveis, – até mesmo a pior companhia pode se tornar agradável, no momento em que você consegue tirar algo bom daquela experiência - amanhã é um NOVO dia, meu amigo. E sol vai brilhar para você.
Seja feliz.