domingo, 9 de janeiro de 2011

acontecer.


Conhece aquela sensação de que algo está para acontecer? Então, essa noite tive essa sensação. Talvez já era para ter acontecido, mas meu medo não deixou que acontecesse. Medo de que uma história que eu já conheço se repetisse.
São tantos ferimentos que esqueci como é sentir algo por alguém, tenho medo de sentimentos maiores, de envolvimento sentimental. Mas ao mesmo tempo que não quero, eu sinto que preciso disso, que eu preciso sentir meu coração bater mais rápido. Não consigo.
Sei que eu criei esse escudo, mas não tenho coragem de tirá-lo, não estou preparada para ser bombardeada novamente. Acredito que o que me resta agora é a solidão e ela nem me incomoda mais, se tornou minha amiga, minha confidente.
Mas quando for para acontecer, acontecerá e acredito que por algum tempo nos tornaremos completos, que é o que preciso. Odeio confessar algo assim, mas preciso de um complemento, de alguém que me apoie, que me entenda, que faça com que eu me sinta especial. E sei que algo vai acontecer...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Escrever!


Escrever sobre o que sinto, sobre o que eu vivo, sobre o que eu penso me proporciona um alivio tão grande, que chego a me sentir mais leve quando termino. Encontrei nas palavras um conforto, uma confiança. Não existe limites para as palavras, não existe limites para as expressões.

Não é um dom, não sou escritora, cronista, nada disso, apenas escrevo. Algo que me sustenta, algo que faz com que eu me sinta bem em um dia que nada foi bem, em tempos difíceis, são minhas palavras que me dão força. Reler o que escrevi é tão intenso, que as vezes me pergunto que foi que elaborou aqueles textos cheios de ódio, fúria, raiva, mágoa, poucas vezes transmitem alegrias, uma coisa obscura que vem de dentro do meu coração, que desconheço, vou descobrir quando releio o que escrevi.
Só queria que soubessem o quão importante é isso pra mim, uma válvula de escape. Boa noite!