sexta-feira, 26 de março de 2010

Um surto.

Depois do surto de liberdade, alegria e excessos, vêm as malditas sensações de solidão, de necessidade de recolhimento, de vontade de ficar calada e nada mais, de ver ninguém nem meu próprio reflexo. Não é arrependimento, e não estou me auto-afirmando, tenho plena consciencia do que fiz e deixei de fazer, tenho plena convicção de que não fiz nada errado, só estava em busca de felicidade e prazer. Sempre busquei fazer o que sabia que era certo e que me acrescentaria alguma coisa, e tudo que fiz me fez bem, fiz certo e me acrescentou algo sim.

Algo em mim está me encomodando, queria poder colocar para o que realmente ando sentindo em ralação a certas coisa, mas antes tenho que ter certeza de quem realemente sou, o que estou procurando e o que eu espero das pessoas. No fundo sempre soube, só precisava da confirmação e tive.
Confusa, ando me sentindo muito assim, não sei qual rumo tomar, isso tudo está me enjoando, o planejado não aconteceu. Mas u
ma coisa eu tenho certaza, o certo eu sempre fiz, o que achava melhor para mim eu sempre fiz, me coloquei em primeiro lugar sempre, a minha felicidade, o meu bem-estar. Isso pode soar com um ar bem egoísta, mas se não pensarmos em nós primeiro, se não nos amarmos, quem fará isso por nós.

Temos consciencia que amor de mãe, familiares e amigos é essencial, mas não basta, sempre precisamos de algo mais, sempre buscamos o algo mais, e muito vezes somos nós que nos proporcionamos esse algo mais. Mas já cheguei num ponto que o meu algo mais já esgostou e decidir fcar sem ele por um tempo, até eu ter a certeza do que eu quero, idealizar algo e conseguir exatamente aquilo.

Depois que tudo isso for decidido, que todos esses sentimentos passarem um surto de liberdade, alegria e excessos, ser á muito bem vindo e o melhor, acompanhada. Mas sempre com muito respeito e compreenção

Um comentário:

  1. O caos dentro de nós, é o que nos faz mover planetas. É o que nos faz arquitetar loucuras, feito cientistas malucos. E por mais loucos que sejamos, sempre tem o produto final. Exatamente como planejamos.
    E até no amor, reside a razão. Porque o amor é feito de loucuras.

    Tudo pode ser adaptado, criado, confundido, e destruído.
    Inclusive nós, Pam.

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